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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The old man and the sea
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-85-286-1837-2
Editora: Bertrand Brasil
O protagonista, Santiago, está há 84 dias sem conseguir pescar um mísero peixe. Por isso, tem sido a chacota dos colegas de profissão. Seu único incentivador é Manolin, um jovem amigo que o ajuda a seguir em frente, até ser proibido pelos pais de dar apoio ao velho pescador.
Para provar que ainda é capaz de boas pescarias, Santiago encara o alto-mar, solitário, num pequeno barco. Nessa pescaria de três dias, lutará para trazer um peixe imenso, um marlim de 700 quilos que ele consegue fisgar, mas cuja luta intensa o faz se afastar mais, rumo à imensidão do mar.
O monólogo interior de Santiago é cheio de dúvidas, angústia, cansaço e medo. Santiago consegue vencer o peixe. Mas suas mãos já estão úmidas, ensopadas de sangue. Por isso, a luta passa a ser contra tubarões que cercam o barco.
Santiago é a síntese dos limites da capacidade humana diante da natureza. É a disputa do homem contra o próprio corpo, contra o passar do tempo, contra as incertezas do futuro, querendo garantir o sustento e voltar para casa orgulhoso das conquistas.
Em muitos momentos, o peixe chega a arrastar o pequeno barco de Santiago. O sol, inclemente, tira as forças do velho pescador, e ele tem feridas nas mãos e nas costas como a marca da luta em alto-mar.
Depois de vencer o peixe e os tubarões que o cercam, enfim volta para casa. Mas o peixe nem tem mais carne. Fica só com a espinha e Santiago está muito fraco. Mesmo assim, ao retornar, volta a ser respeitado pelos outros pescadores. Todos lhe ajudam e o reencontro com Manolin é comovente, como acontece quando grandes amigos voltam a se ver.
A vitória de Santiago é, também, a vitória de Ernest Hemingway.
O velho e o mar foi publicado em 1952 e escrito durante o ano anterior. Naquela época, Hemingway vivia em Cuba, país de muitos pescadores.
A obra foi fundamental para Hemingway vencer o Prêmio Nobel de Literatura em 1954. O próprio site indica a conquista do autor “por sua maestria da arte narrativa, mais recentemente demonstrada em O velho e o mar, e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo.” De tão forte, O velho e o mar é visto por muitos como metáfora da própria vida de Hemingway.
Nos idos de 1950, parte da crítica considerava Ernest Hemingway um escritor acabado. Morando em Cuba por mais de uma década, começou a escrever esse livro quando parecia estar esquecido no rol dos grandes autores da época.
Se por um lado o clássico Por quem os sinos dobram, de 1940, é a obra-prima da carreira do escritor, o livro seguinte, Na outra margem, entre as árvores, de 1950, foi mal recebido pela crítica. A ponto de ser tratado como um romance muito emocional e sem a precisão de estilo pela qual Hemingway se notabilizou.
Por isso, O velho e o mar foi produzido com um sentimento de mágoa por parte de Hemingway. Não foi à toa que enviou um bilhete ao seu editor, com os originais do livro, dizendo: “eu sei que isso é o melhor que posso escrever na minha vida toda”.
Essa breve narrativa, por isso, é vista como uma metáfora para o processo artístico do escritor e também da condição humana. As dificuldades para conquistar objetivos, o despeito com a velhice, a dor, o pavor, a vontade de chegar à areia da praia de nossas conquistas estão presentes ali.
Apesar disso, Hemingway negava qualquer metáfora no livro. Em entrevistas, dizia que o livro só e seu mar de possibilidades compunham uma história rica, mas direta.
É difícil não vincular O velho e o mar a aspectos biográficos de Hemingway, que tem uma obra recheada de aspectos trágicos, como sua própria vida. Fato é que essa leitura é das mais importantes em todo o século XX.
Seja metáfora ou não, O velho e o mar é um livro sobre a insistência, o tempo, e as lutas inglórias que travamos. Algumas são contra nossos próprios medos. E Hemingway é mestre em tratar das angústias humanas. Sua leitura é um mar de possibilidades que não pode ser temido. Nadar e nadar é preciso, mesmo que cada braçada pareça nos mover de pouco em pouco.
Grandes obras literárias nos ensinam muito sobre a vida e a humanidade. Outra grande obra da literatura mundial, também lançado no século XX, é A montanha mágica, escrita por Thomas Mann. Mais um microbook que merece ser ouvido para refletir sobre o tempo e as relações humanas.
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O velho e o mar foi o último livro de grande sucesso lançado em vida pelo norte-americano Ernest Hemingway, vencedor do Nobel de literatura em 1954. Autor de clássi... (Leia mais)
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